"Ligne" Dior

Este fim-de-semana fomos finalmente à régua, como há tanto tempo tínhamos planeado. 

Fomos recebidas pela Conceição (mãe da Vera) que acabara de chegar do trabalho e vestia uma saia clássica com uma abertura Dior. Esta abertura é formada por um pequeno corte reforçado com um tecido formado por um macho e duas pregas. Foi criada por Christian Dior, em 1948, para atribuir às saias estreitas uma maior facilidade de movimento.

Em 1946 Dior conhece um riquíssimo fabricante de têxteis Marcel Boussac, que viu nele um potencial comprador, pois o estilista consumia uma grande quantidade de tecido. Neste mesmo ano foi fundada a casa Dior na Avenue Montaigne, nº 30 em Paris.

Ao final da tarde fomos passear pelas margens do rio Douro.

A bandolete da Rita

Muito animada lá estava a Rita, juntamente com os nossos colegas, com uma bandolete a enfeitar o cabelo. Fez-nos lembrar a nossa infância, quando usávamos muito frequentemente estes adornos.

Ao longo dos séculos quase sempre estes acessórios ornamentaram os cabelos, eram um modo de diferenciação de classes sociais.

Este tipo de adornos é usado desde os povos da Antiguidade e permanece até aos dias de hoje, embora de modo mais descuidado e utilizando materiais mais pobres.  

Bem, a animação durou por algum tempo, mas sem esquecer as horas fomos para casa, pois na manhã seguinte tinhamos aulas... 

Blusa de renda

A Ana é uma amiga de longa data que aqui viemos homenagear, este ano é finalista do curso de Engenharia Biotecnológica e por isso está de parabéns…

Apareceu para o “cafezinho da praxe” com uma blusa em renda como já não se vê há muito.

Quando a renda surgiu era muito requisitada pelo clero e pela realeza em cores dourada e prateada. Nos séculos XVII e XVIII já era usada em adornos para a cabeça, babados, aventais e para ornamentação de vestidos. No início do século XIX era muito comum vê-la aplicada em vestidos, véus, luvas, casaquinhos, lenços e xailes.

Antigamente era feita em fios de linho mas com o tempo o algodão tornou-se mais popular. Só começou a ser feita à máquina por volta do final do século XVIII. Hoje em dia é mais aplicada em artigos de lingerie.

Bem, espero que a Ana nos ajude a incutir nas pessoas o uso da renda nas suas roupas…

Belo Cabedal

Vindos de um passeio ao final do dia, este casal amigo fez a gentileza de nos deixar fotografar naquele instante os seus belos casacos de couro.

Como um bom roqueiro que se preze, o Dino tem uma banda onde é vocalista e guitarrista e identifica-se totalmente com o estilo que aqui queremos referir – o Rock.

O que mais caracteriza esta “maneira de estar” é o casaco de cabedal que normalmente se apresenta em castanho, cinza e preto, sendo esta a cor mais impetuosa. É facilmente associado a grupos como, motoqueiros, roqueiros, punks, góticos, antigos polícias e até aviadores militares.

Dá à pessoa que o usa um espírito intimidativo, rebelde e revolucionário. Este tipo de casaco teve o seu auge na segunda metade do século XX, e foi muito divulgado através da indústria cinematográfica.

Actualmente é facilmente encontrado, e como o cabedal é caro, foi adoptado um material sintético a fim de diminuir o seu custo e para que todos tenham oportunidade de usufruir dessa “maneira de estar”.

Colar dos anos 20

Num ambiente descontraído em que aproveitamos para fazer uma pausa para tomar café vimos a “Capuchinho” sentada em cima da mesa de pedra na esplanada do bar e lembramo-nos de registar a sua espontaneidade típica dos anos 20. O colar que trazia relembra as grandes mademoiselles. Uma curiosidade da época reside na utilização de colares na prática da dança, em que as mulheres rodavam o colar para mostrar a sua sensualidade.

Este tipo de colares está muito na moda e faz lembrar os colares de pérolas usados antigamente. Hoje em dia foi adoptado e é muito utilizado para combinar com a roupa nas mais diversas cores. As bolinhas que compõem o colar variam de tamanho e este varia também no seu comprimento, há quem use com um nó abaixo do peito e até com várias voltas pelo pescoço.  É muito fácil de adquirir nos dias de hoje.